sábado, 23 de junho de 2007

Pensando em Namorados e Pastores

Próxima terça-feira será comemorado o Dia dos Namorados, uma data que, como outras, tem-se tornado cada ano mais comercial, pois todos querem dar presente ao outro amado, e presente, em nosso mundo consumista, é sempre algo comprado, custa caro. Mas, deixando as controvérsias de lado, o 12 de Junho é um dia marcado pelo clima de romance, amor, paixão..., como queiram chamar. Na terça-feira as declarações apaixonadas se intensificarão. Quantos "eu te amo", "você é tudo pra mim"!
Hoje, para nós, é o Dia do Pastor. Homenagens, emoções, declarações, presentes... Parece que já vimos este filme, não? É, realmente há alguma semelhança entre o Dia do Pastor e o Dia dos Namorados.
Onde está a semelhança? No sentimento que norteia ambas as datas: o amor. Em nome dele os amantes fazem loucuras (loucuras aos olhos de quem não ama), são capazes de transpor as barreiras geográficas e existenciais mais consistentes. Preconceitos, diferenças sociais, raciais, dificuldades de convivência..., tudo é ultrapassado por quem ama. O ser amado é a justificativa e causa que agora rege a caminhada, tudo que se faz é pensando nele/nela.
O Pastor, esse é um amante inveterado. Não, não pense que falamos agora da sua relação com a esposa, falamos de uma outra relação de amor: com a Igreja. Ela é a namorada que faz os olhos do Pastor brilharem. Também por ela, a Igreja, o Pastor faz loucuras, abnega, renuncia. Até perde sono. Se dedica, se dá por inteiro. Perdoa, esquece as ofensas, não as considera. Tudo em nome do amor.
Um detalhe a ser observado nas duas realidades, é a possibilidade de não ser correspondido. Nem sempre aquele/aquela que amamos tão intensamente nos corresponde com o mesmo sentimento. Nem sempre a Igreja ama seus pastores como eles a amam. Mas porque eles continuam amando? O segredo é que o amor não precisa de pagamento, não se pode retribuir. A única coisa que ele precisa é de cultivo. O amor é assim, como uma flor, bela e frágil, que se não tiver luz, ar, terra, água e carinho, murcha e morre. O amor dos/as nossos/as namorados/as precisa de cultivo, assim como o amor dos nossos pastores. Uma sugestão no caso dos pastores para cultivarmos o seu amor por nós é sermos mais obedientes à sua voz, mais cooperadores deles na expansão do Reino, mais carinhosos e atenciosos às suas necessidades e de suas famílias, sermos crentes mais sinceros, ligados intimamente a Deus, capazes de amar e perdoar... A lista é imensa. Vamos deixar que você dê continuidade a ela, pois você sabe em que precisa melhorar quanto a sua relação de amor com os seus pastores.
Aos namorados, parabéns! Parabéns por serem capazes de amar.
Aos pastores, parabéns! Parabéns por serem capazes de nos amar.

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