Até pouco tempo, acreditava que, dentro do meu circulo de amizades, apenas eu fazia aniversário no dia 10 de Maio. Mas, um dia, conheci o Mário, esposo da Margarida, depois conheci a Cristiane, esposa do Tiago, e, ano passado, conheci o Fábio, esposo da Mari, todos nascidos também no dia 10 de Maio, que, neste ano, coincidentemente, é o segundo domingo de Maio, o Dia das Mães.
Privilégio de poucos celebrarem a vida no mesmo dia em que celebram a vida de quem lhes deu a vida. Um privilégio, mas também uma responsabilidade, porque nos comprometemos com aquilo que celebramos. Comemorar aniversário, celebrar a vida, é atitude de quem se compromete com a vida, de quem conhece seu valor, apesar de nem sempre ela ser como gostaríamos que fosse. Comemorar o dia das mães, celebrar a existência desse ser divino, é atitude de quem assume o compromisso de amar, cuidar e respeitar aquela que lhe deu a vida. E isso vai muito além de presentes de shoppings e frases poéticas. Esse compromisso com a vida não pode ser mensurado pelo poder de compra dos filhos-consumidores. Suspeito sinceramente, que o compromisso com a vida e com as mães (para desespero dos comerciantes!) está naquilo que não tem valor, porque não tem preço: as expressões de afeto, manifestas na doação mútua de um abraço apertado, de um beijo fraterno, de um sorriso verdadeiro.
Talvez o que a vida e as mães esperem de nós, filhos e filhas, hoje, seja apenas o compromisso de amá-las, cuidá-las e respeitá-las. Então, aproveite este dia 10 de Maio para demonstrar todo seu afeto por sua mãe e pela vida que o Senhor te deu através dela, mas também não se esqueça de dar um abraço bem apertado em mim, no Mário, na Cristiane e no Fábio.
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