sábado, 12 de dezembro de 2009

E AGORA?

Pedimos a Deus que nos desse direção; ele plantou em nossas mentes uma idéia: celebrar nosso segundo aniversário com um impacto evangelístico; não conseguimos resistir (e nem queríamos!) e aceitamos o desafio; nos preparamos, oramos e fomos à batalha nas ruas (que o lugar próprio da Igreja) juntos com outros de perto e de longe, unidos no único propósito de anunciar o Reino de Deus em Cosme de Farias; o dia chegou e saímos a semear a Palavra de Salvação; voltamos com os braços cheios dos frutos que colhemos na seara (porque num trabalho como este não ganham apenas as vidas que aceitam a Cristo, mas nós também, quando percebemos que perdemos muito tempo com quirelas dentro de nossas confortáveis paredes); o saldo foi de crentes que aprenderam a trabalhar em equipe, mais de 200 pessoas evangelizadas, 115 Estudos Bíblicos marcados e 12 decisões.
Hoje, depois que vivemos mais uma vez a fidelidade de nosso Deus, fica uma pergunta: E AGORA?
E agora Igreja Batista Soteropolitana, o que faremos com as lições que aprendemos naqueles dias, quando trabalhos em equipe, respeitando um ao outro, quando saímos às ruas e nos deparamos com a realidade de um povo que é responsabilidade nossa e perece simplesmente porque temos coisas mais importantes para nos ocupar, tais como nossos cargos na Igreja, a decoração do santuário, nossos departamentos, as normas do Estatuto, a exclusão dos que faltam aos cultos, as desavenças egoístas de quem só pensa em si, as brigas por poder...?
E agora Igreja Batista Soteropolitana, o que faremos com os novos decididos? Ensinaremos a eles a amarem a Jesus da mesma forma como nós dizemos que amamos? Diremos a eles que tenham o mesmo compromisso com a Igreja do Senhor que nós temos? Falaremos a eles de amor ao próximo nos usando como exemplo da prática desse amor?
Talvez o alvo maior do impacto evangelístico que realizamos tenha sido nós mesmos. Talvez, nestes dias, o Senhor quis converter o nosso coração de pedra em coração de carne que pulsa por amor a ele, ao nosso irmão e à sua Igreja. Amor não de palavras, mas de ações.
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu os ouvirei dos céus e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2Crôncas 7.14)

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